Portada

UM ANTÓNIO TELMO: MARRANISMO, KABBALAH E MAÇONARIA

ZEFIRO EDIÇOES
07 / 2015
9789896771287
Portuguès
THOME NATHANAEL
Ciències ocultes

Sinopsi

"Uma leitura irradiante do grande filósofo português do esoterismo em diálogo com Camões, Verney, Pessoa, Pascoaes, Leonardo Coimbra, Agostinho da Silva, António Quadros e Herberto Helder Inclui o ensaio inédito ""Agostinho da Silva, o marrano do Divino"" «Agostinho da Silva não concorda, estou bem certo, com as extensas homenagens que lhe têm feito depois da sua morte. Não concordará também com a imagem que daí resulta. Gostará de ver quem se lhe oponha, sem insulto ou grosseria, mas por pensar diferente.» António Telmo «Quem foi, quem é António Telmo? Partiu há quase cinco anos, deixando-nos uma saudade imensa, um vazio que nunca conseguiremos preencher, uma vasta obra por decifrar, um exemplo de filósofo errante e exilado na sua própria terra, como sempre acontece neste País envolto em brumas de inveja. Mas desde então a sua ausência física tornou-se presença constante entre aqueles que o conheceram e os que o vão descobrindo nas páginas que publicou. Nunca foi mestre de ninguém, jamais teve essa pretensão, mas quando lemos as suas palavras sentimos inevitavelmente que habita nelas uma luminosidade especial, a de alguém que buscou precisamente a luz e soube transmitir as suas centelhas nas reflexões que nos legou. Assim iluminado, António Telmo conseguiu sempre ver/ler para além da literalidade dos textos sobre os quais meditou, alguns deles (como 'Os Lusíadas') ao longo de dezenas de anos. O livro que agora temos diante de nós, escrito por Pedro Martins, nasceu de uma dupla atitude de humildade e de admiração, duas virtudes que há muito, infelizmente, caíram em desuso neste País. E, no entanto, a humildade é a qualidade mais importante para todos os que pretendem entrar no estudo da verdadeira sabedoria, como já lembrava o kabbalista Moisés Cordovero no século XVI (Moisés, o profeta maior, foi chamado æo humildeÆ). Quanto à admiração, é em si mesma um princípio essencial para quem procura seguir pelos caminhos da Filosofia - que æserve menos para nos dizer o que é do que para afirmar aquilo que deve serÆ, como escreve Pedro Martins.» António Carlos Carvalho in Prefácio"

PVP
15,69